Linha do tempo - Biografia Paineira

História da Paineira Escola Waldorf

    O Impulso da Pedagogia Waldorf em Juiz de Fora nasceu de encontros de estudantes de medicina e pedagogia. Um grupo interessado na Pedagogia Waldorf iniciou leituras específicas que desencadearam no trabalho prático iniciado em agosto de 1985. Assim, surgiu uma pequena escola no bairro Granbery com o nome de “RECREAÇÃO INFANTIL”. Nesta época, renomados antropósofos visitaram nossa pequena Escola. Com muita satisfação recebemos a visita da Dra. Gudrun Burkhart, Sr. Pedro Schmidt e Sr. Rudolf Lanz. Este último, inclusive, ministrou palestras básicas sobre Pedagogia Waldorf, o que nos incentivou a perseverar em nosso trabalho. Os primeiros pais envolvidos logo se mostraram interessados na expansão.
    Então, em 1987, a escola se mudou para uma casa no Bairro Paineiras, com um belo quintal. As atividades se ampliaram com a instalação de dois (duas salas) de jardins da infância, dois maternais e com atividades artísticas para os alunos já egressos. Foi neste momento que a escola recebeu seu nome - JARDIM ESCOLA PAINEIRA - escolhido devido ao fato da árvore paineira ser uma das mais expressivas representantes de nosso país e que dava nome e enfeitava o bairro onde a escola ficou por um tempo.
    O crescimento da Escola passou a exigir uma estrutura organizacional mais adequada. Em 1989, os pais, buscando orientações na Escola Rudolf Steiner de São Paulo, instituíram a ASSOCIAÇÃO PEDAGÓGICA PARSIFAL para ser a mantenedora do Jardim Escola Paineira mas continuou vinculada à associação paulista. Em 1995, desvincula-se definitivamente da Associação Pedagógica Rudolf Steiner de São Paulo e a Associação Pedagógica Parsifal passa, efetivamente, a atuar como mantenedora da Escola, assumindo toda a administração jurídico-financeira. 
    Em 1992 começou a ser fomentado o movimento para implantação dos primeiros anos do Ensino Fundamental. Novamente, o local passou a ser insuficiente e a Escola mudou-se para o Bairro Santa Helena. Nesta época, havia muita ação da comunidade escolar no sentido de viabilizar a aquisição da sede própria. Com muita alegria, em 1998, foi adquirida a primeira sede própria do Jardim Escola Paineira no Bairro São Pedro. Neste mesmo ano, amadureceu a decisão para início do funcionamento dos primeiros anos do Ensino Fundamental. Enquanto os trâmites legais se davam, ocorriam as reformas para que no ano letivo seguinte se iniciasse o Ensino Fundamental. Em 1999, na sede própria, os portões se abriram para o Ensino Fundamental.
    Em 2000, o Jardim Escola Paineira filiou-se à Federação das Escolas Waldorf do Brasil, recém criada para apoiar as diversas iniciativas pedagógicas em nosso país. Desta instituição passamos a receber importante apoio pedagógico, merecendo destaque a adesão da Escola ao Programa Articulado de Desenvolvimento das Escolas Waldorf (PADEW). O PADEW proporcionou a consultoria com o Núcleo Maturi de Ecologia Social, envolvendo a participação do corpo docente, Associação Mantenedora e pais. A consultoria, finalizada em 2005, auxiliou a Escola a obter clareza da sua missão e objetivos, consolidando o ideal de prosseguir a expansão do Ensino Fundamental, com a implantação das classes do 6º ao 9º ano Waldorf, completando uma fase importante da vida escolar dos jovens. Nasceu ao final deste trabalho, a Comissão do Futuro, com a presença de professores, pais, diretores e médico escolar.
    A partir de então, esse grupo se debruçou na concretização do ideal de crescimento do Jardim Escola Paineira. Chegou-se à constatação de que a atual sede não comportaria o Ensino Fundamental completo com todas as suas exigências legais e pedagógicas, além de já estar sendo insuficiente para atender a demanda por vagas na Educação Infantil. O trabalho de busca por um terreno que atendesse às necessidades foi grande e terminou ao surgir um terreno na região, no Bairro São Pedro, de cerca de 22.000m². O terreno foi parcelado e repassado para pais e amigos da escola, formando um condomínio em torno da escola viabilizando, dessa forma, o início da construção do prédio do ensino fundamental. As obras do primeiro módulo de 12 salas tiveram início em 2008 e, em maio de 2009, toda a escola passou a funcionar no novo prédio.
    Desde então, vem se expandindo e amadurecendo em muitos aspectos importantes, sendo um deles a completude do ensino fundamental. Em 2012 recebeu o nome atual, de Paineira Escola Waldorf. Em 2016, o novo espaço da Educação Infantil foi concluído, com duas salas de Jardim e uma de Maternal.
  A saúde da escola e de sua comunidade aumenta proporcionalmente à dedicação do desenvolvimento de uma parceria saudável entre as famílias e professores da Escola, pois assim cresce a consciência do valor desta educação.
    Educamos nossos alunos para serem seres humanos livres que dão propósito e significado às suas vidas, para enfrentar a vida com coragem, e responder com iniciativa e criatividade às necessidades do mundo e aos demais seres humanos.
Fonte: Guia de Referência da Paineira da Paineira Escola Waldorf


Transcrição das fichas que o coletivo do Seminário Paineirando com Todo o Coração compôs durante o encontro de novembro.


1º Setênio – 1985 a 1992

1983.
 “Encontro com a Antroposofia, através de estudantes de Medicina.”
 “1983/88 - Reunião Terapeuticum Raphael.”
“ Ser da roça e livros difíceis de ler (17 a 22 anos).”
1985.
“Cometa Halley.”
 “Decisão – Início – Entusiasmo.”
“ Várias pessoas, encontros com Rudolf Lanz e Ute Kramer.”
“Agosto de 1985 - Ida a São Paulo: Quem são vocês? O que estão fazendo?”
“Recreação Infantil” foi o primeiro nome porque ainda não podíamos nos chamar de Waldorf, pelas questões espirituais. Por isso, as perguntas “quem são vocês e o que estão fazendo”. Vieram nomes indígenas. Paineira: o bairro Paineiras ficava lindo no período que as paineiras floresciam.”
“ Uma paineira ficava muito linda, muito viçosa. Paineira era um nome inicial, temporário, enquanto não vinha outro. Os vizinhos, o bairro, o mosteiro, tudo estava em torno de paineiras e painas.”
“Finanças transparentes já no seu início, num período de dificuldades financeiras em todo o país.”
 “Nasci”.
“ Para mim tudo começou em 1º de agosto. Primeira proposta de trabalho.”
“ Vizinhos ajudavam a desmontar a festa junina.”
“Mosteiro da Santa Cruz emprestava bancos e cadeiras para festa de Natal.”
1988
“Surgiu a Associação Pedagógica Parsifal. A ideia era de quer pudéssemos ter como salário o piso do Sindicato. Veio a ideia de se fazer uma escola pública, mas era caro e inviável. A associação Rudolf Steiner tinha a isenção de impostos e assim a Paineira se tornou uma espécie de filial de São Paulo. Dona Heloisa foi fundamental neste processo, em 1990.”
“Cheguei no Brasil!!”
1992
 “ Impeachment do Collor.”

2º Setênio – 1993 a 2000

1993
 “1992/93 - Curso de Pedagogia Waldorf em BH.”
“Ao cursar o Seminário para Professores Waldorf tomo conhecimento da iniciativa em Juiz de Fora.”
“No bairro Paineiras a festa com barracas de bambu na rua. Lembro do Bento, João Batista, amigo de infância. Chegamos na escola por volta de 1993 (Rodrigo, Claudia, Igor e Nina). Meus dois primeiros filhos e a Festa da Lanterna, a fogueira.”
1994
 “1994, 1995, 1996. Centro Paulus, contatos com juiz-foranos Wesley, Angélica e Marques.”
 “Na casa da Igreja Melquita reuniões à noite. Festa na praça.”
 1995
“Desligamento da Associação Rudolf Steiner. Em São Paulo, enxergaram que poderíamos ser nós mesmos. Associação Pedagógica Parsifal assume como mantenedora. A escola passou a andar com as próprias pernas.”
1996
“A primeira impressão que tive, quando liguei pra escola e o telefone não atendia (nem existia secretária eletrônica!) foi insatisfatória.”
1997
“Fui recebida com uma caixa cheia de pétalas lilases e amarelas amarrada com lãs coloridas preparadas por uma aluna da Tia Jalô, envolvida por uma imensidão de véus multicores, num brincar/fantasiar dia inteiro. Na porta do quarto, belíssimo desenho em giz de cera. Cheiro de verdade antiga.”
 “D. Heloisa arrumava padrinhos para crianças que precisavam de desconto.”
Os filhos dos professores pagavam as mensalidades. Porém, a escola recebia crianças com desconto.”
 1998
“Compra da sede própria (casa do Paulão).”

Sobre a Festa da Lanterna...
“Na casinha do Bom Pastor, com meus dois filhos (Igor e Nina) Sandra e Martha. Festa da Lanterna em volta da casa, fila indiana, que delicadeza!”
“Festa da Lanterna. Alegria-satisfação-responsabilidade em ser o Sol – Força Crística.”
 “ Pequeninos e pequeninas com a lanterna na mão saindo à rua. Pais parando o trânsito com corações palpitando.”
“2009. Festa da Lanterna: a convite do Carlos viemos guiados, literalmente até aqui. Foi mágico!”
 “2008 Festa da Lanterna aqui, festa “maravilhosamente pagã”. Foi fundamental pra minha decisão.”
 “2010. Festa da Lanterna. Uli participa da festa e canta com toda a sua alma. Isso nos dá a certeza de mudar para Juiz de Fora.”
3º Setênio – 2001 a 2008
2001
 “2000-2001. Fiz um Seminário/Curso: Pensar, Sentir e Querer. Na ocasião me preparava para buscar uma escola para minha filha, Livia.”
“ Tenho uma prima chamada Josélia e, depois de uma conversa informal, ela me apresenta a escola que suas duas filhas estudam. Decidimos, eu e minha esposa Joana, que nossa filha deveria estar nesta escola.”
“ Estivemos na Paineira com a professora Fabia, do maternal. Fabia também é minha prima.”
 “Crianças do jardim visitam uma fazenda para ver ovelhas sendo tosqueadas, para depois trabalhar com a lã.”
“Início do Seminário de Pedagogia, no Vale de Luz.”
“Seminário Floresta em Juiz de Fora – encontro com Juiz Foranos da Paineira.”
 2001  
 “Na  busca de uma escola que tivesse alemão como matéria, pois estava prestes a mudar para JF. Neste ano minha filha entrou na Paineira Escola Waldorf.”
“Quando ela fez a festa de aniversário (2º ano) na classe... me emocionei muito, lembrando da minha infância.”
“Vendo/vivendo a Festa da Lanterna na Paineira, lembrando/resgatando a emoção das Festas da Lanterna na minha infância na Alemanha.”
“Neste ano, Sophia nasceu.”
2002
“Conheci as professoras da Paineira, Claudia Bonfatti, Mônica, Januária, Jalousie e Eliana em Nova Friburgo; todas em Formação Waldorf.”
 “Curso de Pedagogia Curativa em Belo Horizonte.”
2003
“Neste ano tive meu primeiro contato com a Paineira. Ainda sem filhos, estava na escola aguardando minha sobrinha (aluna), recebi o “convite” de uma professora para “tricotar”. Um susto!”
2004
 “Neste período, os pais faziam cartas para pedidos de bolsa.”
2005
 “Lívia entra no maternal, da parte da manhã, com a professora Claudia. Importante lembrar, que Lívia, desde 1 mês, é tratada pela Dra. Angélica.”
“Grupo de mães do parto humanizado. Começa a cuidar de crianças no Casão. É convidada a assumir uma turma de maternal e fazer estágio. Encanto. Trabalho mais belo e verdadeiro (e bom!) na Terra. Resgate do contato com a natureza e seus ciclos, celebrações. Educação viva! Surgimento da Comissão do Futuro e oito meses de reuniões até decidir a compra do terreno da escola, que chegou junto com nossa busca. Criar condições materiais: no sonho, na reza, na dança; desenhar a casa. Construção.”
2006
 “Compra do terreno da Escola. Surge o condomínio. Projeto da escola feito pela filha de Martha.”
 “Essa diretoria enlouqueceu!!”
“Chega no Rio de Janeiro uma foto da Paineira, com crianças alegres numa dança folclórica. Decidimos que nossa filha, Ananda, iria estudar nesta escola, porque, além das atividades maravilhosas de uma Escola Waldorf, teriam atividades de corpo com alegria.”
 “Uma de minhas irmãs tratava-se na Vivenda Sant’ana. Eu nunca tinha ouvido falar sobre Antroposofia. Me falou sobre a escola, fui pesquisar e me identifiquei de cara! Tentei vaga pra ela, que estava com quase quatro anos. Não consegui.”
 “Paulão”
“Em agosto deste ano: Betânia e Heloísa - professora Aline Dato.”
2007
“1º ao 5º ano de Martha.”
2008
“Pedra Fundamental.”
“Parceria com a Escola Sol Nascente da Fazenda Ananda Kiirtana./Dra. Angélica/Dança Indiana – Caliandra/Martha/Jalô.”
“Meu primeiro contato com a escola. Um enorme canteiro de obras. Tudo por fazer. Crianças cavando a terra. Minhocas indicando os caminhos. Terreno fecundo.”
 “A escola é cada um de nós”.

Quarto Setênio – 2009 – 2015

2009
“Mudança Escola.”
“Tudo estava aqui! Os ciclos naturais; as rodas. Tinha muito medo das coisas verdadeiras morrerem.”
“ Construção da nossa casa (Sangrar).”
“Gostaria de ter um dia só pra celebrar e agradecer ao Aloísio especialmente. E à Martha! E à todos nós!!”
“Encontrando diversas vezes a professora Sandra Guarilha, ela me perguntava se eu me imaginava dando aula de alemão na Paineira.”
 “Visita à escola. Encontro com a Jalousie na escola recém-inaugurada, na sede própria. Palavras-chave: Ecovila dentro da cidade; Universidade com linha de Pesquisa aberta; Escola Waldorf.”
 “Oficina em Juiz de Fora. “Caldeirão”. Ministrei uma oficina em Juiz de Fora no espaço da Jalousie. Me convidaram a vir morar em JF.”
“Em abril deste ano, antes da mudança, minhas alunas com grande entusiasmo. “- Nós vamos mudar agora mesmo!” Na Oficina no Atelier da Jalousie.”
 “Cheguei neste ano, no momento da mudança. Kaka Werá.”
“Parceria com a Aliança pela Infância. Vinda da Ute Cramer.”

2010
“Cheguei em Juiz de Fora.”
“Nina na UFJF: “Temos que ter Seminário aqui e você tem que fazer...””
 “Neste ano, voltei na Paineira e consegui uma vaga para minha filha. Acolhimento total!!”
“Sentimentos diversos: coragem, insegurança. Hoje: certeza e alegria.”
“Mudança pra cá (condomínio da escola) – primeiros moradores. Lugar mais protegido, abençoado. É por isso: por toda essa energia trabalhada aqui; por cada um!”
“Sem grades e alarmes.”
“Mudamos para Juiz de Fora com a ajuda de Fernanda, Arthur e Gisele; Aloísio, Adriana e Jacques. Grande aventura!”
“Vindos da Michaelis. Difícil adaptação.”
“Procura de escola para o filho. Qual?”
 “Dando a primeira aula na PEW, com muita insegurança e alegria; sentindo um resgate de mim mesma...”
“Auto de Natal”
“Eu, Carol, Malu e Gustavo nos reunimos para dar um reinício ao Conselho de Pais. Esforço para a construção ou aprofundamento, da parceria entre os pais e as outras instâncias da escola. Somos todos Paineira!”
2011
“E os Mutirões?”
“Escola dá início aos 6º, 7º, 8º e 9º anos do Fundamental.”
“Festa da Primavera. Mutirão para arborizar. Buscar mudas. Plantar.”
“Compras coletivas de arroz biodinâmico. Nascedouro do Mogico.”
 “Vivenciando a Paineira com amigos. Pic Nic, festas com bebê... amizades... aproximação...”
 “Mutirão de pintura da escola com pais e alunos.”
2012
“Escola de pais e mães.”
“Participei do Conselho de Pais, sistematicamente durante 1 ano (penso que em 2012/2013). Neste período nasceu a ideia de Escola para Pais. Foi uma experiência muito rica e fortalecedora. Desta ação, a ideia evoluiu para um Seminário de Formação de Professores, do qual participo desde 2013/2014.”
“A busca espiritual como uma questão viva. Em 2012, chego à escola e ajudo na realização do Sarau que busca esta vivência.”
2013
 “2013/2014 – Algumas ações para angariar fundos para a construção do prédio novo do Jardim.”
“ ‘Era uma vez um castelo…’ - Início da construção das novas salas da Educação Infantil.”
“Maternal para Ana Júlia.”
“Julho de 2013 - A Paineira procura um professor para o 6º ano e outro para o próximo 1º ano. Prof. Raimundo dá informações; Profa. Alexandra me liga e conta a necessidade.”
“A Carol (mãe da escola) foi a primeira pessoa que me contou que em Juiz de Fora tinha uma escola Waldorf, em 2010, numa conversa após o nascimento do nosso filho Tom.”
“Em 2013 fizemos a primeira visita à Escola Paineira.”
“O Tude (professor de música e marido) é convidado a participar do Sarau Musical, ajudando com o violão, a Professora Adriana.”

 “Chega à Escola a Professora Úrsula, uma das maiores representantes desta relação corpo-poética e ???”

“2013 - 2014 - Chega o circo no 6º ano.”

2014

“Sou contratada como professora de circo do 6º ano e o Tude como professor de música.”

“Participei da primeira Festa do Divino, fazendo parte da Comissão.”

“A relação da escola com o Sindicato.”

Essa afirmação refere-se à seguinte situação (Por Anderson Badaró):

Foi realizada negociação coletiva entre o Sindicato de Professores (SINPRO) e o Sindicato Patronal (SINEPE) que as férias escolares de inverno fossem fixadas de acordo com o calendário da Copa de 2014.

A Paineira foi a única escola da cidade que se recusou a cumprir essa norma. O sindicato entendeu inicialmente que os professores foram desrespeitados nessa situação e que a escola havia desobedecido a convenção e imposto férias em outro período.

Os professores mostraram ao SINPRO que a administração da escola é feita de maneira diferente e que não há a relação tradicional de emprego entre a escola e o professor, e que o calendário de férias foi livremente estabelecido por todos…”

“Parceira com a empresa alemã para fundos na construção.”

Esta afirmação refere-se à construção das duas novas salas do Jardim, custeada pela escola; inúmeros eventos realizados nos anos de 2013 e 2014 e a empresa alemã. (Por Anderson Badaró)

 “Chegada da Úrsula e do Tude. Festa do Divino - DIVINA!!!”

“Momentos memoráveis do Seminário Clarice Lispector, destacaria as oficinas de arte, especialmente de música, de formas e carpintaria, quando fiz um banco que foi uma realização muito significativa.”

 “1ª turma Seminário Clarice Lispector”

“Jardineira”

“Cheguei neste ano na escola.- Seminário”

“Conexões - Desafiar - Construir - Desconstruir… novo que não é novo, mas renovar…”

“Pedagogia da Essência…”

 “Festa Junina. 1º Seminário Clarice Lispector.”

Oficialização do MOGICO!”

“Grupo Alimentação Viva!”


Quinto Setênio – 2015 - ...

Assumi a turma do 4º ano”

 “30 anos! 1ª Alvorada Celebrativa em Agosto. Marcar reunião para reativar o Conselho de Pais (de novo!). Nela foi apresentado por nós: Paineira Jovem”

“Marden trouxe: Projeto do Tião! Viva!”

 “Entrada do meu filho no maternal.”

 “O teatro do 8º ano!”

“Processo de educação Viva Abrangente! Lindo! Inigualável. Não deixem de caminhar até lá, para mais novos!”

“Agosto de 2015 - Festa aniversário 30 Anos - Apresentação música da escola, relato de ex-alunos.”

Refere-se  à canção Paineira, de autoria de Fernando França, pai e ex-professor da Escola. (Por Anderson Badaró)

Mutirão de pais na construção do cenário e figurinos, para apresentação de Circo”.




Depoimentos:
Nós do corpo pedagógico sempre observamos que as crianças estão chegando e precisando de mais cuidados e apoio ou nas matérias ( Português, Matemática, etc ) ou algumas vezes com problemas na lateralidade, na atenção, no equilíbrio, na percepção viso-manual, etc.
Pelo fato de ter 16 anos na escola, como eu sou pedagoga, psicopedagoga, pedagoga curativa e faço a reorganização neurofuncional do Método Padovan, a escola me convidou para que eu iniciasse esse trabalho de apoio pedagógico, por enquanto é este nome que demos, visto que já é um trabalho que realizo no consultório, há muitos anos.
Eu atendo nas aulas de inglês e alemão, por 8 semanas, duas vezes na semana ( alunos do Primeiro ao Nono Anos ), depois do recreio. Nas aulas principais, vou para a sala de aula, observo o aluno que estou atendendo, observo outros alunos, que possivelmente virão para ser atendido, e auxilio a professora de classe, no que ela precisar.
Então já estamos no segundo ano, e pelas avaliações com o corpo pedagógico este trabalho irá continuar, e é nossa vontade no futuro, de chegarmos a  fazer algo na educação infantil, para que a criança possa chegar com mais condições no Ensino Fundamental.
Nossa tutora de São Paulo, Celina Targa, acompanha meu trabalho e ano passado fui em São Paulo na Escola Waldorf Micael para fazer um estágio com ela, que era a professora na época, e que lá tinha uma sala desta de apoio pedagógico. 
 Professora Mônica Reis.


“O encontro com o outro é o encontro comigo mesmo”


Mariana - Mãe da Escola


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“Quem sou eu? Qual é a minha responsabilidade?
... tenho aqui um sentimento de proteção”


Mariléia - Professora


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“Quando se resolve um problema, só há uma certeza: a inauguração de um novo problema, ainda mais elaborado.”


Tião Guerra


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“Ao se relacionar com o outro, o confronto é a oportunidade de se ver a si mesmo. A atitude, a forma com que se confronta revela o Eu, como espelho…


Pendular é necessário, transitar é necessário… ir ao céu e voltar à terra.”


Raimundo - Professor de Marcenaria


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“Esse pendular/transitar não pode levar à perda da identidade?
A escola não pode perder sua identidade nessa oscilação?”


Cris - Mãe da Escola


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“O diálogo franco e aberto não basta, pois pode levar a uma postura combativa. Quando você se coloca a partir da própria fragilidade e enxerga as fragilidades dos outros, várias fragilidades podem se transformar em potência.”


Carol - Mãe da Escola


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“O que estamos a fazer aqui? A cuidar da saúda da Paineira? Estão todos envolvidos com o trabalho?”


Rodrigo - Pai da Escola


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“O tempo, por si só, é remédio?”


Luiz Carlos - Pai da Escola


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“O tempo pode gerar um esquecimento, mas é a raiz do ressentimento.”


Nina Veiga - Mãe da Escola


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“O tempo só passa se há atuação.
O tempo real não é cronológico, não é esse tempo que corre com o relógio…
O tempo que corre é o tempo da ação, da atuação, da escolha.


Tião Guerra


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“Resiliência. Pulsar o que não se resolve. Não ‘apesar’ do que não se resolve, mas abraçando o que não se resolve.
Perseverar é aprender…”


Nina Veiga - Mãe da Escola


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“As pessoas têm que saber o patrimônio que é essa Escola…”


Tião Guerra


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“A história tem que ser viva, não deve ser posta em museu…


A Escola Paineira é a concretude de uma nova visão de mundo…


O conteúdo de vida é o patrimônio que levamos aos nossos filhos”


Ana Célia - Mãe da Escola





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